Na calada da noite
Vão os pescadores para o mar
Com as suas redes
Os filhos para ensinar
Ouve-se o respirar profundo da ondas
Sentido pelo receio dos homens
A brisa embala o Adamastor
Deitado nos rochedos monstruosos
Vai saga da tradição!
Na tua faina pescador!
A família ficou na costa
Procurando tu rotas para terra
Contas as tuas peregrinações
Pelo paraíso dos homens
Viste a mãe natureza
Atear fogo aos céus
Na euforia desmedida
Despertas os imperadores da história
Continuas violentamente a remar
Pelas águas escuras e temerosas
Por fim
Naufragaste na abundância
Já não havia para pescar
Voltas a casa desiludido
Cheio de histórias para contar
Na vida de um Eduardo.
Palavras guardadas
segunda-feira, agosto 16, 2004
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